terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A falsa diferenciação entre belas-artes e artes aplicadas

Enquanto que nas belas-artes é levado em conta o grau de motivação que leva o artista à produção do belo, as  artes aplicadas concentra-se na utilização prática do que é produzido.

Porém, dizia Ruskin " a arte é una, e qualquer separação entre belas-artes e artes aplicadas é destrutiva e artificial.

Selecionei trechos do livro que exemplifica o quanto essa diferenciação é incoerente.

"As intermináveis brigas de Michelangelo, por causa das encomendas que lhe foram feitas por dois papas... Como representante das necessidades da Igreja, o papa influenciou as idéias de Michelangelo, as quais também foram, por sua vez, modificadas pela finalidade do mural. Trata-se de uma explicação visual da "Criação" para um público em sua maior parte analfabeto e, portante, incapaz de ler a bíblia."

Quem, em sã consciência se atreveria a dizer que esta criação é uma obra comercial?

Essa diferenciação esnobe influencia muitos artistas, afastando a arte do essencial e inconscientemente a reservando apenas a uma elite. 

Veja mais:
http://brunnamds.blogspot.com.br/p/sintaxe-da-linguagem-visual.html

Caráter e conteúdo do alfabetismo visual

O alfabetismo visual não é considera essencial no mundo moderno, apesar de vivermos em uma sociedade visivelmente ativa.
Quando surgiu a escrita, símbolos e métodos de ensinamento foram criados para que todos pudessem compreender e participar dessa nova forma de comunicação. Porém, como o surgimento da fotografia e consequentemente do cinema,  não se propagou tão eficazmente o alfabetismo visual.

Ver, compreender, descobrir, visualizar. Identificar objetos simples ao uso de símbolos e da linguagem para conceituar, do pensamento indutivo ao dedutivo.

Quantos conseguem ver?

Esta pergunta nós dá a chave da complexabilidade do caráter e do conteúdo da inteligência visual.

Veja mais:
http://brunnamds.blogspot.com.br/p/sintaxe-da-linguagem-visual.html

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

EUA usaram estelionatário como isca e Google é multada em US$ 500 milhões



O “Wall Street Journal” publicou nesta quarta-feira (25) uma história digna de filme sobre como o gigante das buscas Google aceitou publicar anúncios de empresas que nem sequer existiam, vendendo sem receita substâncias controladas. A ação envolveu um estelionatário que está preso e US$ 200 mil (cerca de R$ 348 mil) em dinheiro do governo. Como resultado, as atividades do Google vieram à tona e a empresa foi multada em US$ 500 milhões na ação movida pelo governo.   

David Whitaker, 37, preso por estelionato, participou das investigações durante quatro meses em 2009, fingindo ser o representante de vendedores online de substâncias controladas – os detalhes da operação só foram divulgados nesta semana pelo “WSJ”. “Por um lado, eu me sentia mal, pois aprendi a gostar dessas pessoas. Por outro, eu sabia que eles tinham consciência de estar fazendo algo errado”, escreveu Whitaker em anotações sobre a operação, às quais o jornal teve acesso.

Prisão
Nascido no Tennessee, Whitaker já havia negociado anos antes com o Google, anunciando nas buscas da empresa esteroides e hormônios para crescimento humano. Na época (2006), ele havia fugido para o México e criou essa farmácia online com produtos que exigem receita nos Estados Unidos – portanto, segundo a política do Google, não poderiam ser anunciados.

“Estava muito claro para o Google que meu site não era uma farmácia legalizada. Sabendo disso, a empresa me ofereceu uma linha de crédito generosa e permitiu que eu direcionasse meus anúncios para os consumidores norte-americanos”, contou, segundo o “WSJ”.

Whitaker foi preso no México em março de 2008, por entrar ilegalmente naquele país. Deportado para os Estados Unidos, ele respondeu por diversos crimes cometidos anteriormente (fraude, conspiração e tentativa de suborno). Às autoridades, o estelionatário contou como o Google ajudava no comércio das farmácias baseadas em solo mexicano. Essa foi a origem da operação que multou o Google em US$ 500 milhões (cerca de R$ 870 milhões).

Diagnosticado com transtorno bipolar, segundo seus advogados, Whitaker começou seu histórico de compulsão por gastar e fraudes aos 16 anos. Na época, ele furtou o cartão de crédito da mãe, alugou um avião particular e levou a namorada para fazer compras em Knoxville.

Em 2005, ele ganhou milhões de dólares ao anunciar iPods e outros eletrônicos abaixo do preço, para então fugir sem entregar os produtos. Ele rodou os Estados Unidos de jato particular, fugindo das autoridades, e alugou por um curto período uma mansão em Miami por US$ 200 mil (cerca de R$ 348 mil) ao mês. Depois fugiu para o México, onde começou a vender remédios controlados com a ajuda do Google.

Whitaker, que se declarou culpado em dezembro e foi condenado a seis anos de prisão, deve ser solto em dois anos – a pena máxima era de 65 anos. Os promotores classificaram sua cooperação como “extraordinária”.

Plano
Para comprovar se as acusações feitas sobre o Google eram verdadeiras, os promotores públicos montaram a operação no início de 2009, com a ajuda de Whitaker. Durante a semana, ele era escoltado da prisão de Central Falls (em Rhode Island) para o prédio onde antes funcionava uma escola, em North Providence (Rhode Island). Lá, sob a vigilância de agentes federais, montou o esquema para as autoridades terem provas contra o Google.

Com o nome falso de Jason Corriente, um representante de vendas com muito dinheiro, o estelionatário conseguiu passar o sistema automático de anúncios do Google, chegando aos executivos de venda da empresa. Agentes federais criaram o site www.SportsDrugs.net, desenvolvido para parecer que “um chefão das drogas no México havia construído uma página para vender hormônios de crescimento e esteroides”, descreveu Whitaker.

A princípio, o Google rejeitou os anúncios do site de substâncias controladas e do www.NotGrowingOldEasy.com, que venderia produtos antienvelhecimento. No entanto, segundo o “WSJ”, os funcionários do Google trabalharam em parceria com o falso Jason Corriente para burlar as regras da empresa e encontrar formas de realizar os anúncios.

O plano passou a ser mais audacioso quando foram criados sites anunciando medicamentos controlados para perder peso, além de outra página oferecendo a pílula abortiva RU-486. A equipe de anúncios do Google no México aprovou os sites, fazendo, por exemplo, com que os internautas americanos em busca da pílula abortiva (e controlada nos EUA) visualizassem o anúncio da página fraudulenta.

Montados os sites, os agentes federais adicionaram links nas páginas para que os internautas comprassem as substâncias sem a necessidade de receita. O jornal afirma que essa iniciativa é contra a lei norte-americana, que proíbe a comercialização de remédios vindos de outros países e sem prescrição médica. “Havia fotos, descrições e rótulos que mostravam claramente que estávamos vendendo sem receita as substâncias vindas do México”, afirmou o estelionatário.

“Teve uma enxurrada de e-mails de gente querendo comprar os hormônios e esteroides”, afirmou o estelionatário sobre o site específico para essas substâncias.

Os agentes conseguiram comprar anúncios para sites que vendiam – também sem receita -- substâncias controladas como oxícodona e hidrocodona. Eles também conseguiram fazer com que o escritório de vendas da China aprovasse um site que oferecia Prozac e Vallium para internautas norte-americanos, sem a necessidade de receita.

As compras não eram concluídas. Ao tentar fazer a aquisição, os clientes eram informados de que receberiam um “kit de membro” do site, que então permitiria negociar. Os kits nunca eram entregues, impedindo assim que as negociações avançassem (o objetivo da ação era somente fazer anúncios de conteúdo ilegal).

“Os funcionários do Google serviam como instrumentos para enganar a política da verificação de farmácias. Os sites eram totalmente ilegais”, descreveu Whitaker.

Evidências
Em meados de 2009, os agentes foram até a sede do Google, em Mountain View (Califórnia) para avisar aos executivos sobre as evidências coletadas.

O Google admitiu que havia colaborado de forma imprópria e consciente com farmácias supostamente baseadas no Canadá, que visavam o público norte-americano. “Banimos há algum tempo os anúncios de farmácias canadenses, de substâncias controladas nos Estados Unidos. No entanto, olhando para trás, fica óbvio que não deveríamos ter permitido esses anúncios no Google”, afirmou a empresa, segundo o “WSJ”.

A companhia alega que sua rígida política previne que criminosos utilizem o sistema de anúncios e bane os anunciantes que violam repetidamente suas diretrizes. “Banimos não apenas os anúncios, mas também os anunciantes que abusam da nossa plataforma. Trabalhamos próximos aos representantes da lei e autoridades do governo para agir contra os mal-intencionados”, afirmou Kent Walker, do conselho geral do Google, à publicação.

Fonte: UOL Tecnologia

Sopa foi aprovada


Será?



Não foi desta vez...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Engenheiros do Facebook, Twitter e MySpace se unem para desafiar o Google


Google (Reprodução)
Google
Não é de hoje que uma guerra cibernética acontece entre Google e Facebook, especialmente depois do lançamento do Google+. Nos últimos tempos, a disputa só aumentou, com ambas as empresas tentando encontrar formas de seduzir o internauta. E, agora, a rede social de Mark Zuckerberg parece ter fortes aliados na batalha contra a gigante das buscas: Twitter e MySpace.

Um exemplo recente ocorreu no começo do mês, quando o microblog se declarou contra o novo mecanismo de busca do Google, o Plus Your World. Apesar da novidade ter sido vista com bons olhos para alguns, o Twitter descreveu as alterações como ruins para os consumidores e empresas e conteúdo da web, tornando mais difícil o acesso a notícias.

Para quem não sabe, o Plus Your World funciona da seguinte forma: hoje, você depende muito de páginas públicas, criadas por qualquer pessoa. A ideia do Google é manter essa capacidade, mas indexando também conteúdos de seus amigos em redes sociais relacionados ao termo buscado. Em outras palavras, se procurar por um determinado produto ou local, postagens de seus amigos no Facebook ou no Plus, relacionadas ao que foi procurado, também estarão nos resultados, em uma guia separada.

O problema é que existe a possibilidade do Google manipular e priorizar o resultado das pesquisas para as páginas do Google+, ou produtos e programas da companhia - o que levou até a uma investigação do governo americano para saber se essa prática viola as leis antitruste.

Agora, para fechar ainda mais o cerco contra essa novidade, engenheiros do Twitter, Facebook e MySpace têm trabalhado em conjunto para fornecer aos internautas um aplicativo de pesquisa muito mais preciso e social. Uma versão de testes do software está disponível no endereço FocusOnTheUser.org, que dá acesso a próprios algoritmos de busca do Google, mas também a resultados mais populares, sejam eles do Twitter, Facebook ou qualquer outra rede social.

"O quanto melhor seria fazer buscas pelas redes sociais se o Google mostrasse o resultado de todas elas? Criamos uma ferramenta que usa a própria média de relevância do site - o ranking das buscas orgânicas - para determinar qual conteúdo social deve aparecer nas áreas onde os resultados do Google+ estão pré-determinados", diz um texto no Focus On The User.

De acordo com os criadores, o código do serviço será aberto para que qualquer pessoa possa usá-lo e melhorá-lo. Abaixo você assiste a um vídeo com algumas demonstrações do que o software desenvolvido em parceria pelo Facebook, Twitter e MySpace pode fazer:




Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Anonymous revida... Guerra Cybervirtual

 FBI fecha o Megaupload e prende os responsáveis. Anonymous revida.

Depois de serem indiciados por pirataria os responsáveis pelo Megaupload.com foram presos e o o site tirado do ar. O grupo de hackers Anonymous revidou atacando os sites de várias entidades como a MPAA, RIAA, Universal e até o departamento de justiça americano,derrubando todos! Pelo visto o que teremos nos próximos dias será uma verdadeira guerra cybervirtual e não é pra menos, o Megaupload já chegou a ser o 13º site mais acessado do mundo e era um dos serviços mais usados para compartilhamento de arquivos.

Ainda não se sabe se tudo isso já faz parte do efeito SOPA / PIPA, mas se a coisa já tá assim imaginem se essa lei passar

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Como gerenciar várias contas nas redes sociais?

Por ser tão amplo o catálogo de ferramentas que a Social Media nos oferece (Facebook, Twitter, Linkedin, Google+), acaba por ser também necessário nos valer de aplicativos para que possamos gerenciá-las simultaneamente sem sacrificarmos a qualidade de cada publicação. SimplyZesty destacou uma dezena desses aplicativos que podem ser interessantes alternativas para levarmos em conta, veja abaixo:

Ping.fm: Baseado na simplicidade, em ping.fm é possível atualizar sites como Plurk, Jaiku, Twitter, Linkedin, Facebook, Stumbleupon e muitos outros sites de microblog e redes sociais. Não tem como tal um desktop de gestão, embora resolva permitindo realizar as atualizações de forma tão simples como através do Google Talk ou mediante um SMS.

Netvibes: Além de ser um excelente site para organizar nossas assinaturas aos feeds RSS, este é um escritório bastante completo com módulos para cada rede social, opções de gestão de marca (estatísticas, alertas, trabalho colaborativo) e funções de análises de competência.

Yoono: Pode ser considerado como uma série de aplicativos e extensões que permitem publicações simultâneas apenas com um clique de distância. Com versões para o Firefox, Chrome, IOS, Mac , Windows e Linux ou até para carregar em um USB, se destaca pela sua simples utilização.

Digsby: Não é mais que um aplicativo para Windows que permite gerenciar contas de e-mail, mensagens instantâneas e dezenas de redes sociais, todas ao mesmo tempo. Em teoria está focado ao uso pessoal mas para campanhas simples ou para atender aos clientes de uma pequena organização, conta com o suficiente.

Seesmic: Integração com Chatter para o trabalho colaborativo, compatibilidade com perfis e páginas de Facebook, encurtadores de URL´s, conexões SSL, clientes de escritório, aplicativos para móveis e versão web, é apenas um aperitivo de opções para gerenciar múltiplas contas de redes sociais de forma avançada.

SocialMention: É um buscador social com filtros únicos para seguir diferentes temas nas redes sociais, blogs, sites de notícias e vídeos. Ocupa um lugar na lista por fornecer boletins, estatísticas e sistemas de alertas perfeitos para o seguimento de campanhas virtuais.

Bottlenose : Se concentra em filtrar o streaming das contas do Facebook e Twitter para eliminar o conteúdo de pouco interesse. Uma nova alternativa para experts da área ao contar com funções tão úteis e chamativas como a de “sonar”, esquemas em tempo real do que se está falando na rede e nossos círculos de contatos.

MarketMeSuite: Excelente para a criação e análise de campanhas, gestão de clientes potenciais, publicações simultâneas e um montão de ferramentas para trabalhar na Social Marketing da firma. Resta comentar que é gratuita.

Tweetdeck: O preferido de muitos, popularidade que lhe valeu para ser adquirido por Twitter por uma milionária soma. Em geral é um cliente multiplataforma que começou funcionando estritamente para a gestão de várias contas de Twitter, porém evoluiu e incluiu opções para Facebook. Uma interface elegante e aplicativos para iPhone, Android, web (também Google Chrome), Windows, Mac, gestão intuitiva e programação de publicações, complementam suas características.

HootSuite: Um arsenal de ferramentas especial para PYMES e profissionais do marketing social. Integra dezenas de serviços, de resto é o primeiro que incorpora Google Plus, atualizações programadas, ferramentas de análises estatísticas e até um espaço de ajuda chamado Hootsuite University. A maioria das boas funções são apenas para as versões pagas.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Quanto vale o salário mínimo em outras partes do globo


Por Daniela Moreira - Exame.com



O novo salário mínimo, estipulado em 622 reais, entrou em vigor em todo o Brasil no último domingo. O reajuste de 14,13% implicará em um aumento de 77 reais no contracheque do brasileiro.

Apesar do avanço, o valor, que corresponde a 334 dólares (em conversão de hoje), está bem aquém do salário mínimo de países como a Holanda a Bélgica, que está acima dos 1.800 dólares.

Em contrapartida, comparado a países como o Camboja, onde um trabalhador da indústria calçadista ganha 61 dólares por mês, ou à China, onde os trabalhadores da cidade de Shenzhen – que paga os melhores salários do país – ganham 209 dólares (dados do Ministério de Recursos Humanos e Segurança Social), o mínimo brasileiro parece um pouco menos tímido.

Comparar os salários mínimos de países diferentes não é uma tarefa simples. Em primeiro lugar, nem todos os países adotam um salário mínimo – Alemanha, Itália, Suíça e Índia estão no time dos que dispensam a convenção, permitindo que cada indústria ou região conduzam suas próprias negociações.

Já em outros países, como México e Estados Unidos, apesar de existir um mínimo nacional, os valores praticados podem variar em cada território da federação.

Por fim, é preciso levar em conta o fato de que a simples conversão da moeda local para o dólar para fins de comparação não reflete as condições de vida que estes salários mínimos garantem em cada país, já que os custos mínimos de vida também variam em cada um deles.



Mesmo com essas ressalvas, é possível fazer algumas comparações interessantes. O mínimo argentino, por exemplo, equivale a 534 dólares – 200 dólares a mais que o brasileiro. Já o russo (143 dólares), corresponde a menos da metade do brasileiro, assim como o mexicano (117 dólares), que representa quase um terço do mesmo.