quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Drogasil e Raia confirmam fusão e viram a maior rede de farmácias

As duas, que faturaram R$ 4,1 bi em 2010, continuarão a operar com suas próprias bandeiras; ações na bolsa estão em alta


247_Com o nome de Raia Drogasil, acaba de surgir a maior rede de farmácias do País, com uma rede de 700 lojas em nove estados. Como isso vai afetar o consumidor, se com preços de remédios para cima ou para baixo, só o tempo responderá. O que se tem, no momento, é a confirmação oficial da fusão entre as redes Drogasil e Droga Raia, companhia que terá 50% do seu capital na BM&FBovespa, terá 8,3% de participação de mercado. A negociação foi aprovada por unanimidade pelos conselhos das duas empresas. Juntas, somam R$ 4,1 bilhões de faturamento.

As marcas das duas redes de farmácias serão mantidas. A Raia Drogasil ficará com a holding e unirá as ações das empresas na bolsa de valores. Os atuais acionistas da Drogasil ficarão com 57% da nova companhia. Os da Droga Raia terão os 43% restantes. Na estrutura executiva, Claudio Roberto Ely, diretor geral e de relações com investidores da Drogasil, será o diretor-presidente da Raia Drogasil, enquanto Antônio Carlos Pipponzi, presidente da Droga Raia, será o presidente do conselho de administração. No pregão desta quarta-feira 3, quando o Ibovespa lutava para evitar um desastre, as ações das duas empresas se destacavam: DROG3, da Drogasil, subia 2,1% no meio da tarde, e RAIA3, da Droga Raia, ganhava 2,3%.

Em teleconferência com os analistas, as empresas colocaram um prazo de dois anos para concluir todos os ganhos de sinergia com a fusão. “Queremos integrar de forma plena as nossas operações. Neste momento, vamos investir em crescimento orgânico para depois pensarmos em movimentos maiores”, afirmou Antônio Carlos Pipponzi, presidente do conselho da Raia Brasil. “Optamos pela operação compartilhada, pois trata-se de duas bandeiras fortes no mercado, que se complementam. A parceria não nasceu de uma necessidade, pois são redes que se sustentam por si só. Além das sinergias convencionais, como ganhos de eficiência, competitividade e escala, a união vai ampliar o campo de atuação conjunto das marcas”, disse Eugenio de Zagottis, diretor de relações com investidores da companhia.

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